Em uma conjuntura econômica incerta e com o mercado tornando-se mais competitivo, empresas investem cada vez mais esforços na elaboração e desenvolvimento de estratégias de Marketing de Conteúdo, buscando um diferencial de mercado através da aquisição e educação de clientes.
O pensamento de dispender tempo e esforço para educar o mercado faz total sentido para empresas que desejam construir uma percepção de autoridade de marca e confiança perante o consumidor. Boa parte disso se deve ao excesso de informação disponível atualmente, que possibilita ao comprador conhecer muito mais possibilidades durante a jornada de compra.
Nesse cenário, o Marketing de Conteúdo vem conquistando o seu espaço dentro das organizações. Com o passar do tempo, o número de empresas que têm muito bem definida e documentada a estratégia de marketing de conteúdo só aumenta.
Objetivo, jornada de compra, buyer personas, calendário editorial, fluxo de produção – todos esses itens são fundamentais para uma boa estratégia e estão diretamente relacionados aos resultados alcançados com o Marketing de Conteúdo. O que muitas vezes acaba não recebendo toda a atenção necessária é o processo de produção do conteúdo em si, e é nesse momento que me surge a reflexão de performance ou comodidade no Marketing de Conteúdo.
Tornou-se cada vez mais comum e visível empresas que optam por um processo mais cômodo, mantendo toda a produção de conteúdo em parceiros terceirizados. Isso se deve principalmente pela busca das empresas por estruturas organizacionais enxutas, o que facilita usar a desculpa clássica de “falta de braços” para desenvolvimento de conteúdo, enquanto, na verdade, a maior dificuldade não é essa. A real dificuldade está na mentalidade da organização.
Como assim na mentalidade?
Sim, conteúdo exige tempo e dedicação para que sejam colhidos os resultados e ROI desejado. Porém, não existe apenas a área de marketing na organização, e o que muitas vezes sobressai é a ideia de que a responsabilidade do Marketing de Conteúdo é apenas a essa equipe e não da organização como um todo. Essa mentalidade é falha, principalmente porque todas as áreas podem contribuir para o alcance de resultados, diluindo assim o processo de produção, trazendo escalabilidade e eficiência ao processo.
Essa mentalidade e a falta de uma estratégia documentada são as principais barreiras enfrentadas pelas empresas para produzir conteúdo.
Empresas enxutas que buscam performance no Marketing de Conteúdo devem engajar todo o time para a produção de conteúdo. Dessa forma, a falta de braços deixa de ser um problema, haja vista que você terá suas equipes de vendas, financeira,operações, recursos humanos e não apenas o marketing na execução e desenvolvimento da sua estratégia de conteúdo. A ideia de envolver toda a organização surge não porque a terceirização é ruim ou não funciona, mas sim porque os melhores conteúdos para educar o mercado sempre serão aqueles produzidos internamente, desenvolvidos por aqueles que vivem a realidade da organização (e do mercado) todos os dias.
É comum também encontrarmos empresas que optam por alinhar a produção interna com a externa, utilizando a última para conteúdo de atração e os conteúdos internos para intensificar a performance, que está diretamente relacionada ao alcance de resultados. Essa prática também funciona, mas exige bastante atenção, cuidado e alinhamento de todos os envolvidos com a execução da estratégia e com o processo de controle de produção.
A pergunta que fica agora é: o que você quer, performance ou comodidade no Marketing de Conteúdo? Caso você deseje aumentar a performance com o Marketing de conteúdo assista ao Webinar:
Este artigo foi escrito por Arthur Casagrande, Sales Development Representative da Contentools.