A falta de clareza sobre o papel do cliente dentro da estratégia de marketing de conteúdo da sua empresa costuma ser o maior empecilho para se chegar a bons resultados num mercado concorridíssimo. E o pior de tudo é que quem normalmente paga o preço por essa indefinição é justamente a parcela menos culpada do negócio: o time de redatores. Para dar certo, marketing de conteúdo demanda um cliente atuante, disposto a apontar distorções e orientar redatores e estrategistas quanto à abordagem mais vantajosa de blog posts, e-books e campanhas.
Neste post, você vai entender por que o marketing de conteúdo precisa de engajamento por parte dos clientes para gerar números satisfatórios do início ao fim. Confira.
A dor do cliente transformada em conteúdo
Pautas mais realistas
A partir da definição do grupo de palavras-chave que norteará o planejamento de conteúdo de determinado cliente, o produtor de conteúdo já conta com meio caminho andado para se chegar a títulos de posts e e-books. Embora estratégias de SEO e, claro, a criatividade tenham grande peso nessa hora, muitas vezes o cliente, abstraído desse processo de otimização, é capaz de repassar ideias ou dúvidas muito originais que falam mais de perto às personas do negócio. Portanto, antes de pular para a produção do conteúdo em si, é bom passar a limpo com ele toda a lista de blog posts e materiais ricos a fim de averiguar se ela está mesmo próxima da realidade.
Maior conhecimento sobre o público-alvo
Antes que você tema pelo seu emprego e comece a achar que é o cliente que fará tudo dentro do marketing de conteúdo, espere um pouco! Acima de tudo, o cliente não é estrategista: ele paga uma equipe para trazer resultados para ele a partir de táticas de marketing de conteúdo. No entanto, o cliente é o ponto de apoio dos profissionais de marketing de conteúdo, uma vez que é ele quem tem o background de contato diário com a clientela. Ou seja, conhece trejeitos, linguagem e necessidades como ninguém. Logo, ainda que seu mapa de personas esteja mais do que elaborado, é sempre bom confrontá-lo com a opinião do cliente, pois ela pode agregar insights, inclusive, sobre situações de mercado.
Curva de aprendizado mais proveitosa
Não existe (bom) redator que viva sem feedback sobre o seu trabalho. Críticas construtivas advindas do cliente ajudam o time de redatores designado para a conta a burilar cada vez mais o conteúdo, em um tempo cada vez menor. Sem contar que o assunto relacionado ao produto e/ou serviço do cliente nem sempre é de fácil domínio. Um cliente ausente, ou simplesmente disperso, acaba contribuindo para o aumento de ruídos, desgaste e insatisfação geral. Não raro, o cliente “negligente” só descobre que um post foi publicado com erros conceituais gravíssimos na hora em que estiver mostrando o blog para o presidente da empresa. E aí é um verdadeiro “sai de baixo” para recolocar os pingos nos is.
Relação bilateral que educa o cliente
Quanto menos conhecimento o cliente apresentar sobre como fazer marketing de conteúdo, mais difícil será deixar fluir a estratégia de captação de leads em blogs e sites (principalmente). O desconhecimento, por exemplo, sobre a jornada do comprador atrelada ao funil de vendas, pode levá-lo a indagar por que o redator publicou um post de topo do funil que não cita sequer o nome da sua empresa. Leva algum tempo até o cliente entender o mecanismo de atração e conversão, e, para isso que isso aconteça, é fundamental que ele se aproxime da produção. Sem o estabelecimento prévio dessa relação de caráter educacional bilateral, o marketing de conteúdo se torna uma das maiores vítimas do típico cliente impaciente: aquele que quer ver o nome da empresa ou produto em todo lugar.
Melhor acompanhamento de resultados
O cliente que faz questão de estar presente no dia a dia da estratégia de conteúdo pode acompanhar de perto os resultados trazidos por cada item publicado, transformando-se, ele mesmo, num promoter mais do que especial do árduo trabalho da turma de redatores. Dessa forma, ele tem mais disposição para direcionar uma verba extra para impulsionar – no Facebook, por exemplo – chamadas para posts que tiveram boas taxas de visitantes, bem como topar ampliar o número de palavras de e-books que apresentaram ótimas taxas de conversão. Sem contar que, na hora de ler o relatório mensal, o cliente vai decifrar com muito mais facilidade, curiosidade e empolgação aquelas estatísticas que ele observou de perto, semana a semana.
Bom, até aqui, falamos apenas sobre algumas das vantagens do engajamento do cliente na estratégia de marketing de conteúdo. No entanto, há também que se ressaltar as desvantagens nas situações em que o cliente quer controlar praticamente tudo, anulando a autonomia dos seus contratados e muitas vezes até comprometendo a autoestima e a produtividade de toda a equipe com observações inoportunas do tipo “Eu paguei, quero ver no ar agora!”. Esse perfil de cliente, digamos, “obsessivo”, felizmente está deixando de existir à medida que os conceitos sobre marketing de conteúdo e suas variáveis, como Inbound Marketing, são disseminados pelo mercado de marketing digital brasileiro. Ainda bem, né?
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Ótimo artigo, vai ser útil pra mim para realizar um projeto pessoal.. Obrigado pelo post
Ficamos felizes em ajudar! 🙂